A COR DA
MINHA TELA

Como é a representação das pessoas negras nas telenovelas da Rede Globo? 
 

Apresentar respostas para essa pergunta e mostrar como isso acontece desde o início da emissora foi o mote principal para a realização deste trabalho. Em cinco textos, dispostos em reportagens e entrevistas, além de vídeos com cenas das produções e outros temas debatidos, foram mostrados avanços, retrocessos e permanências na retratação de negros e negras naquele é que um dos principais produtos televisivos do Brasil. 

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Além de analisar como as telenovelas retratam os negros, foi aberto um espaço para perceber como o cinema, outro mercado ficcional de bastante relevância no cenário do país, mostra a população que compõe 54% do total de habitantes do Brasil (pretos e pardos), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2015.

 

Este trabalho não pretende encerrar o debate sobre a representação de negros e negras nas telenovelas da Globo nem, muito menos, determinar como essa população deve aparecer nas telas. Mais do que isso, o principal objetivo é ampliar a discussão e fazer refletir sobre o que é transmitido nas tramas dos três horários de telenovelas da emissora (18h, 19h e 20h/21h). 

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Para chegar a esse resultado, não caminhei sozinha. Por isso, meu muito obrigada a todos que aqui contribuíram com seus conhecimentos de pesquisa e suas experiências de vida. Aqueles que não têm seus nomes citados explicitamente nestes textos, a participação veio por meio de indicações, dicas ou apoios de forma geral. A gratidão é a mesma!

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Projeto realizado entre os meses de agosto e novembro de 2017, como trabalho de conclusão de curso (TCC) da graduação de Jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), sob a orientação da professora Adriana Santana. 

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Ana Roberta Amorim